sexta-feira, 18 de maio de 2012

Encontro com Teóricos

FERNANDO HERNÁNDEZ
Doutor em Psicologia e professor de História da Educação Artística e Psicologia da Arte na Universidade de Barcelona.
Iniciou o trabalho com projetos em 1982 quando um grupo de mestres de crianças de 8 a 12 anos de idade, lhe colocaram estar em dúvida se a escola estava ensinando a estabelecer relações, a globalizar. Trabalhou por cinco anos na escola com os professores e concluiram que o melhor jeito para responder esta inquietação é organizar o currículo por projetos didáticos.

Apontamentos e destaques
Propõe que o DOCENTE abandone o papel de "transmissor de conteúdos" e seja um pesquisador. E, o ALUNO, passe de "receptor passivo" a sujeito do processo.
Para a elaboração de projetos não há métodos a seguir, mas condições a serem respeitadas: levantamento de dúvidas e definição dos objetivos de aprendizagem. O importante é que o tema desperte o interesse, a curiosidade dos alunos. Não basta ser "do gosto" deles.
Todo o trabalho deve estar alicerçado nos conteúdos pré-definidos pela escola e pode (ou não) ser interdisciplinar.
A conclusão do trabalho pode ser realizada com uma exposição, um relatório ou outra forma de expressão.

Contribuições do Autor para a Educação
Defende que há muitas maneiras de garantir a aprendizagem. Além dos projetos, é bom e necessário que os estudantes vivenciem diferentes situações como aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos...
Destaca que as diferentes fases e atividades que compõe um projeto ajudam os alunos a desenvolver a consciência sobre o próprio processo de aprendizagem. Porém, é preciso estar relacionado a conteúdos, estabelecer limites e metas para a conclusão dos trabalhos.

"A escola, como toda instituição social, tem de dialogar com as coisas quer estão acontecendo. (...) os processos de globalização da informação e comunicação implicam que a escola reflita sobre sua função e seus objetivos."

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