sexta-feira, 25 de maio de 2012

Banco de Projetos

Pesquisando Planos de Aula no site da Revista Nova Escola, encontrei esta proposta de trabalho que através de leitura compartilhada, divulga a obra "Memórias de Emília" de Monteiro Lobato e incentiva o aluno a desenvolver o comportamento leitor e distinguir o gênero memórias de outros gêneros textuais.
Por que ler literatura?
No site, Ana Maria Machado nos esclarece por que ler literatura é relevante e chama a atenção para o papel da escola na formação do leitor de obras literárias:
Uma sociedade que se quer democrática tem que (...) garantir a todos que seja saciado seu direito à leitura. E essa leitura, sobretudo em países que ainda estão se construindo, não pode ser apenas uma leitura de entretenimento e de aquisição de conhecimento - embora esse tipo de livro também seja importante e não possa ser desprezado. Mas é indispensável que também se leiam textos criadores, textos que tragam o prazer de pensar, interrogar, sonhar, ligar-se com o resto da humanidade (inclusive gentes de outras épocas e de outros lugares), textos que brinquem com a sonoridade das palavras, que aproximem conceitos díspares, que desenvolvam a inteligência e o espírito crítico. Textos que usem as palavras de maneira artística, rica, sublinhando a beleza que possa nascer do contato entre elas, valorizando a multiplicidade de significados possíveis que elas possam ter, se abrindo para a infinidade de conceitos que elas podem apontar. E, como, na maioria das vezes, grande parte da população só vai se tornar leitora se tiver contato com bons livros através da escola e do sistema de ensino, é de fundamental importância que a escola não desperdice essa oportunidade e não recomende bobagens nem desenvolva atitudes que funcionem como vacina contra a leitura, de tanto que criam anticorpos no leitor.

(Contracorrente: conversas sobre leitura e política, Ana Maria Machado, Ed. Ática, São Paulo)

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/leitura-compartilhada-memorias-emilia-monteiro-lobato-624872.shtml

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Encontro com Teóricos

FERNANDO HERNÁNDEZ
Doutor em Psicologia e professor de História da Educação Artística e Psicologia da Arte na Universidade de Barcelona.
Iniciou o trabalho com projetos em 1982 quando um grupo de mestres de crianças de 8 a 12 anos de idade, lhe colocaram estar em dúvida se a escola estava ensinando a estabelecer relações, a globalizar. Trabalhou por cinco anos na escola com os professores e concluiram que o melhor jeito para responder esta inquietação é organizar o currículo por projetos didáticos.

Apontamentos e destaques
Propõe que o DOCENTE abandone o papel de "transmissor de conteúdos" e seja um pesquisador. E, o ALUNO, passe de "receptor passivo" a sujeito do processo.
Para a elaboração de projetos não há métodos a seguir, mas condições a serem respeitadas: levantamento de dúvidas e definição dos objetivos de aprendizagem. O importante é que o tema desperte o interesse, a curiosidade dos alunos. Não basta ser "do gosto" deles.
Todo o trabalho deve estar alicerçado nos conteúdos pré-definidos pela escola e pode (ou não) ser interdisciplinar.
A conclusão do trabalho pode ser realizada com uma exposição, um relatório ou outra forma de expressão.

Contribuições do Autor para a Educação
Defende que há muitas maneiras de garantir a aprendizagem. Além dos projetos, é bom e necessário que os estudantes vivenciem diferentes situações como aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupos...
Destaca que as diferentes fases e atividades que compõe um projeto ajudam os alunos a desenvolver a consciência sobre o próprio processo de aprendizagem. Porém, é preciso estar relacionado a conteúdos, estabelecer limites e metas para a conclusão dos trabalhos.

"A escola, como toda instituição social, tem de dialogar com as coisas quer estão acontecendo. (...) os processos de globalização da informação e comunicação implicam que a escola reflita sobre sua função e seus objetivos."

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Meu projeto de vida pessoal e profissional

Projetar faz parte da trajetória humana. É o que nos desafia, nos impulsiona a construir novos caminhos, trilhar conquistas, pensar em outras possibilidades, sonhar com dias melhores. Tenho planos (quem não tem?) afinal, estipulando metas é que projetos são estabelecidos a curto, médio e longo prazo.


Na vida pessoal, quero dedicar mais tempo a minha família (tenho me ocupado tanto com os outros e tão pouco com eles!), acompanhar o crescimento e felicidade de minha filha, viajar com meu marido, amado, companheiro... conhecer outros lugares... manter a confiança e presença dos amigos... A vida nos ensina a importância de valorizar a possibilidade de ser feliz em cada momento.

Na atuação profissional a persistência, o comprometimento com o outro, a formação continuada, a valorização, são aspectos que considero importantíssimos no trabalho. Procuro participar dos cursos disponíveis e estou cursando Especialização em Coordenação Pedagógica pela UFSC que tem proporcionado refletir sobre a importância do trabalho coletivo, da troca, do planejamento, do olhar afetuoso e diferenciado para a melhoria na qualidade de ensino.

“Sem sonhos, as perdas se tornam insuportáveis, as pedras do caminho se tornam montanhas, os fracassos se transformam em golpes fatais. Mas, se você tiver grandes sonhos…seus erros produzirão crescimento, seus desafios produzirão oportunidades, seus medos produzirão coragem.” (Augusto Cury)